segunda-feira, 22 de abril de 2013


A Constituição americana tornou-se lei em 1788, depois de aprovada por nove estados. No final desse ano, eram doze os estados que haviam ratificado esse documento legal. Rhode Island, por exemplo, ratificou a Constituição em maio de 1790.
A 4 de março de 1789 foi eleito o Primeiro Congresso dos Estados Unidos, de acordo com a nova Constituição. No dia 30 de abril, George Washington, unanimemente eleito o primeiro Presidente dos Estados Unidos, inaugurava o Congresso em Nova Iorque.

Os Artigos da Confederação reconheciam o poder soberano dos estados, ou seja, estes tinham a primazia na administração, na justiça e na fixação de taxas. O Congresso era, pois um "corpo" onde estavam representados os estados, mas não as pessoas. Era assim um plural executivo, mas não uma legislatura.
O Congresso podia pedir dinheiro emprestado para governar, enquanto que os Estados podiam contribuir ou reter fundos como entendessem. Nesta instável situação econômica do período pós-independência, estas limitações ao seu poder impediram o Congresso de manter a paz no território e inspirar respeito no exterior.
Imagem do jogo assassin`s screed III que tem como história a revolução americana. O enredo decorre de uma história fictícia dentro de eventos reais e segue a batalha ancestral entre os Assassinos, que lutam pela liberdade, e os Templários, que desejam controlar a humanidade.

A guerra terminou oficialmente com a assinatura do tratado de Paris em 1783, mas os Estados Unidos confrontava-se com sérios problemas, como era o caso, por exemplo, do estabelecimento de um governo que unisse os treze estados.
O Congresso Continental governou os estados americanos entre 1776 e 1781. Durante este período assumiu alguns poderes executivos, como a constituição de um exército para continuar a luta contra a Inglaterra. Os poderes deste Congresso foram, depois do fim da guerra, codificados e compilados num documento denominado Artigos da Confederação. Estes artigos foram aprovados pelo Congresso em 1777 e ratificados por vários estados até 1781.

A 10 de maio de 1775 foi convocado o segundo Congresso Continental, em Filadélfia, que proclamou a determinação dos colonos em resistirem à agressão britânica através da utilização da força. Para melhor se defenderem do exército britânico, foi estabelecido um exército continental comandado por George Washington, um veterano das guerras com os franceses. Foi, entretanto, autorizada a emissão de papel moeda e paralelamente eram assumidas outras prerrogativas da autoridade executiva sobre as colónias da América britânica.
O Congresso ainda tentou uma solução pacífica para o conflito, todavia, Jorge III limitou-se a ordenar aos seus súbditos que suprimissem a rebelião. Entretanto a guerra continuava e os americanos desferiam golpes profundos nas forças britânicas em batalhas como a de Bunker Hill, em 1775.

 

A violenta reação de Boston foi duramente punida pelo Parlamento inglês, que na sequência destes acontecimentos mandou fechar o porto de Boston em 1774 e proibiu a organização de encontros no Massachusetts, entre outras retaliações. A indignação no seio das colónias norte-americanas motivada por esta legislação, popularmente conhecida como as Intolerable Acts, desencadeou a convocação para setembro desse mesmo ano do 1.º Congresso Continental, de onde saiu o esboço de uma petição dirigida ao rei Jorge III.

Mais uma vez, as colônias americanas reagiram violentamente a estas medidas decretadas pelo governo britânico. A contestação dos Townshend Acts incluía boicotes aos produtos da metrópole, e uma expressão de condenação intercolonial. Boston, no estado de Massachusetts, desafiou diretamente o governo real.